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Quais são os tratamentos do câncer?

Atualizado: 15 de ago. de 2023




Como médica oncologista, tenho vasto conhecimento sobre os diferentes tipos de câncer e como preveni-los.


Cirurgia de Câncer Cirurgia é um tipo de tratamento em medicina que consiste em realizar operações no corpo do paciente em ambiente adequado e com material e equipe também adequados. Quando indicada, sua finalidade é remover o tumor cancerígeno em sua totalidade com intenção de que não volte mais. Quando indicada, sua finalidade é remover o tumor cancerígeno em sua totalidade com intenção de que não volte mais. Pode ser indicada como primeira opção de tratamento ou após quimioterapia ou radioterapia, dependendo do tipo de câncer e estadiamento.



Hormonioterapia A hormonioterapia é uma das formas também utilizadas para tratar pessoas com câncer. Muitos cânceres surgem em locais que são estimulados normalmente por estes hormônios, como a mama e a próstata. Mas as células do câncer usam estes hormônios para estimular o seu crescimento e avanço. A hormonioterapia é um tratamento que utiliza remédios para bloquear a ação desses hormônios e evitar que eles estimulem as células do câncer a crescer. Pode ser ministrada em comprimidos ou através de injeções debaixo da pele. A hormonioterapia é principalmente usada no tratamento do câncer de mama e da próstata. Ela pode ser usada em um protocolo de tratamento com intenção de curar ou até mesmo para evitar o avanço da doença, quando a cura não é mais possível. Os efeitos colaterais mais comuns são os fogachos, impotência sexual, ressecamento vaginal, perda do desejo sexual, alterações dos níveis das gorduras do sangue, ganho de peso e maior risco de entupimento das veias das pernas (trombose).



Quimioterapia A quimioterapia é um tratamento destinado a eliminar as células tumorais, que são células de rápido crescimento porém, ela também acaba afetando células saudáveis. Entre essas células, estão aquelas responsáveis pelas ações no trato digestivo, no sangue e as células que fazem o cabelo crescer. Como reação, a quimioterapia pode acabar gerando náuseas, vômitos, feridas na boca, fraqueza, dores e queda de cabelo. Quem realiza a quimioterapia pode passar por muitos efeitos colaterais, alguns ou nenhum – tudo depende da quantidade de quimioterápicos utilizados e de como seu corpo reage ao tratamento. Os efeitos colaterais também costumam a durar de acordo com o tipo de quimioterapia que você recebe. Muitos efeitos colaterais acabam junto com o ciclo da quimioterapia mas, em alguns casos, podem levar meses ou anos para encerrar, ou até mesmo tornarem-se permanentes. Antes de você começar a quimioterapia, converse com sua equipe médica sobre esses possíveis efeitos colaterais.



Terapia Alvo A terapia alvo é um novo tipo de tratamento que surgiu através do melhor entendimento da ação dos genes, das proteínas e de outras moléculas presentes nas células tumorais, criando o conceito da terapia personalizada. Esses medicamentos são compostos de substâncias que foram desenvolvidas para identificar e atacar características específicas das células cancerígenas, bloqueando assim o crescimento e a disseminação do câncer. São exemplos de terapia alvo: anticorpos monoclonais, inibidores de angiogênese, inibidores de tirosinoquinase, inibidores da via do hedgehog. Os efeitos colaterais variam conforme a via molecular a ser bloqueada, mas de uma forma geral, esses são diferentes dos observados durante o tratamento com quimioterápicos convencionais. As drogas alvo dirigidas determinam menor incidência de vômito, náusea ou alopécia (queda de cabelo).



Imunoterapia A imunoterapia é composta por diferentes medicamentos, que são aplicados no paciente de maneira intravenosa (nas veias) ou subcutânea (abaixo da pele). Geralmente, ela causa menos efeitos colaterais que a quimioterapia e a radioterapia. Os novos imunoterápicos agem incentivando o organismo a identificar e combater as células tumorais, ou ainda modificando as células de defesa do próprio paciente, por meio da bioengenharia, para que essas células passem a reconhecer alvos específicos relacionados ao câncer. O uso da imunoterapia para tratamento vem se mostrando promissora para enfrentar casos de câncer de pele, pulmão, rins, bexiga, cólon, ovário, sangue, por exemplo. A imunoterapia vem sendo utilizada, principalmente, para casos de câncer em estágios avançados.




Radioterapia

É um tratamento no qual se utilizam radiações para destruir ou impedir que as células de um tumor aumentem. Estas radiações não são vistas e durante a aplicação você não sentirá nada. A radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou outros recursos usados no tratamento dos tumores. Quando não é possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida. As aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes. Cada pessoa reage de forma diferente à radioterapia, sendo que a intensidade desses efeitos depende da dose do tratamento, da parte do corpo tratada, da extensão da área irradiada, do tipo de irradiação e do aparelho utilizado. Os efeitos indesejáveis mais freqüentes são o cansaço, a perda de apetite e as reações da pele. Geralmente aparecem na 3ª semana de aplicação e desaparecem poucas semanas depois de terminado o tratamento. Há casos, porém, que podem durar mais tempo.




Ablação de tumores A ablação refere-se a tratamentos que destroem os tumores sem removê-los. Esta técnica é utilizada em pacientes com tumores pequenos, sem indicação de cirurgia. A ablação é mais utilizada para tumores até de 3 cm de diâmetro. Para tumores maiores (3 a 5 cm de diâmetro) pode ser utilizada junto com a embolização. Este tipo de tratamento geralmente não requer internação hospitalar. Os tipos de ablação utilizados são: Ablação por Radiofrequência, com o uso da radiação; Ablação por Etanol, injetando álcool diretamente no tumor para destruir as células cancerígenas, geralmente feito utilizando uma agulha guiada por ultrassom ou tomografia computadorizada; Termoterapia por Microondas – Nesta nova técnica, microondas são usadas para aquecer e destruir o tecido anormal; Criocirurgia – Este procedimento destrói o tumor por congelamento. Os possíveis efeitos colaterais após a ablação incluem dor abdominal, infecção e hemorragia.




Cuidados Paliativos Os cuidados paliativos são os cuidados assistenciais oferecidos para todo paciente que tenha uma doença fora de possibilidades de cura, visando melhor qualidade de vida através da prevenção e alivio do sofrimento causado pela doença. Para isso é fundamental que o paciente tenha acesso a uma equipe multidisciplinar. Essa equipe tem o desafio de avaliar e tratar da dor e outros sintomas físicos, assim como aspectos sociais, psicológicos e espirituais. Esses cuidados são oferecidos para o paciente e sua família no momento em que o médico assistente identifica que não existem mais possibilidades da doença ser curada. Todos os envolvidos nesse processo de adoecimento e terminalidade devem ser acolhidos e contemplados pelos Cuidados Paliativos. Nessa modalidade de tratamento o principal cuidado é com o diálogo, que deve ser aberto e franco entre todos, equipe que assiste, família e paciente. Um diálogo feito com compaixão e atenção aos mínimos detalhes, para que possamos garantir a autonomia do paciente.




Quimioembolização


A quimioembolização é um tratamento que combina o bloqueio intencional (embolização) da irrigação de sangue ao tumor com um material de embolização e a administração de quimioterapia (fármacos anticancerígenos) diretamente nos vasos sanguíneos que irrigam o tumor. O tratamento ataca o câncer de duas formas. Em primeiro lugar, administra uma concentração muito elevada de quimioterapia diretamente no tumor, sem expor o resto do corpo aos efeitos destes fármacos. Em seguida, o procedimento corta a irrigação de sangue para o tumor, retendo no local os fármacos anticancerígenos e privando o tumor do oxigênio e dos nutrientes de que precisa para crescer. Geralmente, a quimioembolização é um procedimento usado para tratar tumores do fígado, e é normalmente realizado sob anestesia local com sedação consciente. Você poderá também sentir cansaço e náuseas, ter febre baixa e perda de apetite, sendo necessário em torno de duas semanas para retomar suas atividades.





Quer saber mais como prevenir doenças? Me manda uma mensagem, aposto que vou conseguir te ajudar a ter uma vida super saudável!


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